quinta-feira, 22 de outubro de 2009

World in Conflict

Para aqueles que já têm um bom conhecimento sobre RTS em geral, recomendo que pulem o tutorial e procurem se adaptar a WiC durante as próprias missões. Isso porque esse início - além de cansativo com cinco lições - apresenta pouquíssimo proveito.
O comandante que dá as ordens nas tarefas ignora até mesmo que você saiba como se movimentar. Ele gasta um tempo enorme ensinando a virar para os lados, olhar para cima e para baixo e passar entre círculos.
Recrutar soldados, ordenar um ataque simples, tudo isso funciona mais para você entender as funções básicas que não chegam a ser nem um terço de como é na campanha em si.
Outra razão da não-necessidade de um tutorial tão detalhado como esse é que no game você não precisa se preocupar em criar bases e essas coisas chatas do tipo. É tudo bem menos complicado e bem mais voltado para a ação.
Surpreendente em muitos aspectos
Independente de você estar jogando ou apenas assistindo, o visual de WiC é daqueles games que faltariam adjetivos no mundo para elogiá-lo. E isso faz toda a diferença quando se trata de um cenário de guerra com infantaria, explosões e destruições em grande escala. Destaque especial na fumaça extremamente bem-feita.

Aproxime-se do solo e você será presenteado com detalhes in-game de tudo o que está acontecendo - já que controlando a câmera é possível ir e vir para qualquer área, tanto de perto como de longe. Com a câmera dá para atravessar construções, veículos, soldados e, se quiser, pode até chegar bem perto e ver os soldados executando as ordens recebidas como se você estivesse em um FPS.Há momentos em que o caos é tão grande que mais parece uma terceira guerra mundial. A Massive não mediu esforços para impressionar o jogador - são empolgantes seqüências de dominação de território, bombas nucleares e cut-scenes. Tudo muito lindo de ver (e de jogar também, é claro).

Não pare de jogar

Seja no sólido modo on-line para até 16 pessoas ou no single-player, World in Conflict é totalmente viciante. Você percebe isso quando está fazendo alguma outra atividade do dia-a-dia e, ao mesmo tempo, pensando em novos caminhos e armando novos planos para completar determinada missão.

Para dominar uma região é preciso mover seu grupo para dentro dos círculos indicativos até que eles fiquem na cor verde, que indica que o domínio é seu. Para tanto, o melhor a fazer é preparar um bom número de combatentes e partir para o ataque. Às vezes pode acontecer também de você perder um local já conquistado e ter que recuperá-lo.
As batalhas são travadas com muita ação e tiroteios, além de uma enorme quantidade de soldados e veículos - alguns desses veículos ainda possuem habilidades especiais próprias. Os mísseis aéreos empolgam bastante, quando um é selecionado, basta usar o mouse para orientar exatamente onde o ataque deve acontecer. Eles são principalmente úteis para destruir grandes construções ou grupos adversários que estejam unidos.
World in Conflict tem, em seu single-player, 14 missões que variam consideravelmente e adicionam cenas intercaladas que só ajudam a compor uma história que prende a atenção não só pela beleza gráfica e de design, mas pelos diálogos. Como não poderia deixar de ser, tudo durante o jogo está em um nível altamente padronizado, fazendo com que o jogador realmente mergulhe no clima de tensão e estratégia das guerras.

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